12/11/2012

O que devemos saber sobre o Câncer de Mamas  


                         
É o crescimento desordenado das células que formam os tumores, os quais podem ser benignos ou malignos (câncer). Fruto da divisão celular, os tumores benignos crescem até um determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malignos crescem descontroladamente, invadindo as células normais à sua volta. As células malignas podem também afetar a circulação e chegar a outros locais do corpo, bem distantes do tumor inicial.
O câncer da mama é uma doença de origem celular que se caracteriza por uma multiplicação incontrolável de células anormais. À medida que essas células se dividem, se tornam agressivas para o organismo, pois novas células são geradas e essas adquirem  modificações genéticas com capacidade de disseminação para outros órgãos, podendo matar por invasão destrutiva órgãos normais, por ocupação do espaço funcional.
O que resulta desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (podendo ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo o crescimento de células benignas), formando um tumor.
Quanto mais rápido e precoce o diagnóstico, menor é a chance de comprometimento em outros órgãos e maior a possibilidade de cura da paciente.
Assim sendo, todas as mulheres, e não só aquelas que podem possuir fatores de risco, devem ser estimuladas ao exame de toque e à realização de exame clínico e mamografia como exame de rotina após os 35 anos de idade.

Tudo começa em você mesma!

É importante a prática do autoexame para conhecimento e percepção do corpo, e do exame clínico com profissional de saúde treinado e qualificado para melhor detecção;

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Em mulheres com menos de 40 anos – proceder a exames clínicos da mama com o acompanhamento de um ginecologista a cada três anos;
Para as mulheres com existência de fator de risco, o exame clínico e a mamografia são indicados anualmente a partir dos 35 anos de idade;
Mulheres com mais de 40 anos, sem o fator de risco – os exames devem ser feitos anualmente ou a critério médico;
Mulheres entre 50 e 69 anos deve-se fazer uma mamografia pelo menos a cada dois anos;

Os fatores conhecidos de risco e proteção do câncer de mama:
Idade: A maior incidência ocorre em mulheres entre quarenta e cinquenta anos, o que não impede que ocorra em mulheres mais novas.
O câncer de mama normalmente não dói. Se a mulher sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia deverá procurar um médico. Pois ele vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia.

(Não tenha receio de procurar um médico e se expor ao exame)

A mulher também pode notar uma deformidade na suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável.
Na maioria dos casos, é a mulher que percebe pela primeira suspeita de um câncer.
É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo.
As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações agudas e sintomas como os relacionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer.
Como se faz o diagnóstico de câncer de mama: A mamografia é um Rx das mamas. Este exame também é feito para detecção precoce do câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma.
É importante lembrar que o tratamento para o câncer de mama é realizado de forma individualizada. O tipo de cirurgia depende em geral do tamanho do tumor:

Lumpectomia: onde se remove o tumor mantendo as margens cirúrgicas livres de doença; 

Quadrantectomia: remove o local da mama onde estava localizado o tumor; 


Mastectomia: que é a técnica onde toda a glândula mamária é retirada.


Vale ressaltar que o câncer de mama tem 95% de chances de cura se o tratamento for feito precocemente.
“Enquanto há vida há esperança
Enquanto há otimismo há luta
Enquanto houver luta há descoberta
E depois da descoberta o caminho é a cura"


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Realize o auto exame -  e procure um médico se observar algo diferente.
Agindo assim você pode diminuir a mortalidade por este tipo de tumor.

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2 comentários:

  1. Obrigada pela visita, mais ainda pela divulgação.
    Se hoje as pessoas tem uma postura melhor diante a essa adversidade, muito se deve desmistificação/divulgação.
    O Câncer é mais casual do que parece.
    E dele você sai muito mais forte, e parodiando você com estilo.
    Beijos, Sorte e Luz.

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